Na UNIRIO, AV. Pasteur, 458 Urca RIO DE JANEIRO dia 17/11 das 10 às 17 horas
Arquivo do autor:coletivocave
Seminário ESTADO, POLÍCIA E PERSEGUIÇÃO POLÍTICA NA HISTÓRIA
Arquivado em Estado, Perseguição política, Polícia, Politica
“Para Mudar Tudo”, um projeto anarquista
A p r e s e n t a ç ã o:
Mudanças climáticas, escassez de água, crises econômicas que ameaçam nossos empregos já instáveis e precários, bem como nosso acesso a alimento, saúde e moradia: a ordem dominante é insustentável em todas as suas formas. Até mesmo os seus maiores representantes, como a mídia, políticos e empresários, admitem que são necessárias mudanças radicais. Mas por que deveríamos pedir ou esperar que essas autoridades tomem a iniciativa?
O que seria, realmente, mudar tudo? Como escolheremos caminhos diferentes?
O projeto “Para Mudar Tudo” tem como objetivo a propaganda dos pensamentos e valores libertários e radicais para pessoas que ainda não tiveram contato com essas ideias ou práticas mas que mesmo assim sentem que precisamos resistir à ordem política vigente. Ele conta com um texto introdutório ao pensamento anarquista e em linguagem acessível, levado ao público por diferentes formatos: 4 mil cópias de uma revista impressa com cerca de 50 páginas, uma versão em pdf para download, uma versão em vídeo do mesmo texto com cerca de 8 minutos para circulação na internet, posters e adesivos para serem difundidos nas ruas, espaços libertários, centros sociais, ou mesmo pregado nos quartos de jovens rebeldes. Tudo isso reunido em um site para download gratuito e livre difusão.
Todo o projeto – vídeo, texto, site – foi produzido e adaptado para cerca de 14 idiomas por coletivos locais de cada país para ser lançado ao mesmo tempo nos 5 continentes e propagar o caráter sem fronteiras e cooperativo do anarquismo. Cada versão foi também devidamente adaptada ou reescrita pelos coletivos locais para ser usada como plataforma de diálogo com indivíduos e iniciativas de cada região. Então, com exemplos, contextos, imagens e linguagens, tentamos falar da nossa realidade e propor formas de resistir às opressões existentes nela.
Nosso site tem como proposta servir de introdução a pensamentos e ações libertárias e te colocar em contato com grupos e pessoas agindo – ou que aspiram agir – para resistir e transformar a realidade em que vivemos.
Aproveite o conteúdo e fique à vontade para entrar em contato!
Conheça o projeto evisite nossa página em português: paramudartudo.com
Agradecemos pela contribuição à agência de notícias anarquistas-ana
Parque Estadual Pedra Branca – Núcleo Camorim
Dia 25 de outubro, vésperas de segundo turno das eleições, a disciplina de História e Meio Ambiente do curso de História da UNIRIO promoveu uma visitação ao Parque Estadual Pedra Branca, núcleo Camorim, um dos últimos redutos florestais dentro da Guanabara. A visita percorreu a trilha do açúde chegando ao topo a 435 m. de altura, onde se encontra a represa que abastece a água de parte da baixada de Jacarepaguá. A construção iniciada em em 1908 demonstrava, já naquela época, o empenho de alguns conservacionistas em preservar as nascentes de água do município. Em vão, desde então, muito pouco foi feito nsse sentido e a água consumida no Rio tende a vir cada vez de mais longe. Na visita foi possível observar a transformação da paisagem da floresta secundária, à medida que íamos subindo percebe-se sua recomposição de modo mais cosnistente, tornando-se mais espessa. A área do Pedra Branca, cuja transformação em parque data e 1974, sofreu no decorrer da história com diversos ciclos de apropriação de seus recursos naturais. Pensando desde a época colonial, com o engenho do Camorim da família de Gonçalo de Sá, ainda no final do século XVI, cuja mata de encosta servia à extração da madeira necessária, principalmente, às atividades de transporte da cana por carros de boi. Fora do Parque, a capela de São Gonçalo do Amarante pertencente ao antigo engenho, de 1625, restaurada, é um bom início da visita. Num segundo momento, já sob controle dos frades beneditinos, a área passa a ter ação das culturas de subsistência de escravos e libertos, no que com o tempo foi assumindo um caráter de quilombo disperso durante o XIX e começo do XX. Bananeiras e outra plantas exóticas atestam a presença modificadora do homem non meio. No século XX a pressão sobre a mata foi principalmente feita pelos carvoeiros que produziam carvão à lenha, base do abastecimento dos fogões das casas cariocas da priemira metade do XX, quando ainda não havia a proliferação dos fogões a gás.
Os vestígios deixados pelo homem na floresta são visíveis durante a caminhada, ainda mais se o passeio for acompanhado da excelente leitura do livro As Marcas do Homem na Floresta, organizado por Rogério Ribeiro de Oliveira, disponível em pdf: http://www.editora.vrc.puc-rio.br/docs/ebook_marcas_homem_na_floresta.pdf
Mais informações sobre o Pedra Branca encontram-se no guia de parques: http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/document/zwew/mdi2/~edisp/inea0026328.pdf
E nas páginas do inea e da associação de amigos: http://www.parquepedrabranca.com/p/nucleo-camorim.html
Quem ainda não conhece, precisa de conhecer.
Boia visita
Arquivado em ecoturismo, História e meio ambiente, Parques
Santos (SP): 1ª Feira Anarquista da Baixada Santista acontece em 23 de agosto, das 10h às 18h
Arquivado em Anarquismo, Autonomismo, Baixada Santista, cooperativismo, Feminismo, Uncategorized
Viva o bairro do Macuco: o tunel é a morte do bairro.
Novamente se projeta na cidade de Santos mais uma intervenção urbana com obejtivo de valorizar para empreendimentos imobiliários uma área histórica da cidade na região portuária com uma imensa memória cultural. Trata-se do mais que centenário bairro do Macuco reduto de uma população trabalhadora ligada à atividade portuária da cidade. A ganância sem limites do Capital, que não respeita a vida, a memória, as culturas locais, e tem como único objetivo promover a especulação imobilíaria para o enriqueciemnto de poucos (dos não moradores) no que se atrevem chamar de remodelação urbana. Vamos repetir aqui as palavras do companheiro Giulius Ferreira, morador do bairro. Por que não fazem o tunel sair na Ponta da Praia? Vejam uma prévia do documentário sobre o bairro e a resistência popular à construção do tunel.
Arquivado em Baixada Santista, Porto de Santos
Earth First! Encontro 2014 nos EUA
Arquivado em Ecologia Social
“Relatos sobre Experiências Anarcafeministas no Brasil”
Arquivado em Anarquismo, Baixada Santista, Feminismo
A JUSTIÇA, A PROPRIEDADE DOS HOMENS DE BEM E OS PÉS DESCALÇOS
Não vamos entrar no mérito legal da desocupação do prédio da Telerj, nem sobre as suspeitas de comércio de lotes feitas pela mídia corporativa e pelo governo para legitimar essa ação. O fato, este é o único fato, é que 5.000 pessoas foram desalojadas da noite para o dia de suas moradias repetindo o ocorrido anos atrás no Pinheirinho de São José dos Campos. O prefeito em Paes alega que cumpriu ordens judiciais, fez exercer seu Estado de polícia, herdado da ditadura, Estado que segundo os dados da Human Rights mata pelo menos dez mil pessoas por ano no país (números subestimados). A juíza alega a reintegração com base no direito de propriedade. Um direito de propriedade que não investiga a origem fraudulenta dessa propriedade. O mesmo direito brasileiro que não quer debater a utilização ou não da propriedade em geral, mesmo quando o interesse social deve prevalecer, neste caso da Telerj, para piorar, uma posse apenas, resultante de uma concessão com prazo para retornar à União. Mídia corporativa e sociedade conservadora (leia-se os homens de bem cariocas e até uma boa parte daquela que se julga de esquerda, assustada com o empoderamento da população no país) criminalizaram a ocupação, a resistência à perda da moradia, e a luta desigual feita por jovens de pés descalços atirando pedras contra um robocópico aparato militar. Qualquer semelhança com a Intifada palestina não é mera coincidência. Tanto lá (Israel) quanto cá (Brasil) dois estados policiais militares servem para defender (com as armas, com o Direito e com a concessão à mídia) a vida de desperdícios dos mais abonados. Vive-se num país anacrônico, em parte moderno, em parte ainda escravocrata, convivendo em áreas diferentes que frequentemente coincidem e se sobrepõem. Um direito arcaico à base de recursos criados para defender os mais poderosos, uma jurisprudência que muda vagarosamente como a nossa abertura do golpe de 64, legislação que penaliza o ladrão pobre e empossa no Senado o ladrão rico. Uma sociedade violenta, e não falo dos meninos de pés descalços, fala do ódio e do rancor desses que aplaudem nos comentários online os torturadores, alguns até tem a “coragem” de torturar, falo da violência impregnada no rancor e o ódio desses homens de bem que não querem enxergar a miserabilidade do país em que vivem, mas querem ter o direito de pagar caro para assistir em paz ao jogo dos jogadores brasileiros pretos na Copa – que contradição. “É o meu direito” muitos proclamam, defender minha propriedade. Enquanto isso a violência só aumenta, os assassinatos anuais também, e hoje, o Estado somente consegue controlar uma cidade como o Rio com o exército na rua. É apenas o começo. Lá fora, todos já sabem de qual Estado e sociedade de antigo regime ainda se trata a brasileira. Até nas letras de um jornal conservador como El País as notícias ganham mais credibilidade. Invasores são “okupas”, vândalos são “manifestantes”, a especulação imobiliária carioca é voraz, e o Rio, cartão postal de fachada em ano de Copa, já não cola mais. O futuro não parece promissor e ninguém quer discuti-lo.
http://internacional.elpais.com/internacional/2014/04/11/actualidad/1397242755_574959.html
Arquivado em Sem teto
CAVE – Nova fase
Prezados leitores e prezadas leitoras do blog do CAVE.
Na prática, o CAVE não está mais funcionando, a não ser pela ação individual dos nossos bravos companheiros que continuam a militância ambientalista em alguma ação específica. Infelizmente, houve uma dispersão de alguns ativistas em função de mudanças de vida que os levaram a morar em outras regiões do país fora da Baixada Santista. O blog do CAVE durante um bom tempo ficou paralisado e agora será mantido com os relatos que nos forem enviados pelos companheiros dispersos no país e pelos amigos da Baixada Santista. O Rio de Janeiro será o local de onde centralizaremos as ações de redação do blog, por isso não estranhem se boa parte das informações for procedente daqui.
Abraços a todos e todas
Arquivado em Uncategorized
[FAG] Tomar as ruas por uma agenda contra a direita e o governismo. Avançar um programa de soluções populares!
Excelente análise de conjuntura dos companheiros anarquistas do RS
A larga noite das lutas de 17 de junho mudou a conjuntura brasileira e redimensionou os protestos sociais. A mobilização massiva de cerca de 1 milhão de manifestantes em dezenas de capitais e cidades do país e do mundo não acontecia em nossa história política desde o Fora Collor em 1992. Há um antes e um depois que põe na cena nacional um novo sujeito histórico coletivo que é catalisador de uma poderosa força social nas ruas.
Arquivado em Uncategorized