Arquivo da categoria: ecoturismo

Parque Estadual Pedra Branca – Núcleo Camorim

Dia 25 de outubro, vésperas de segundo turno das eleições, a disciplina de História e Meio Ambiente do curso de História da UNIRIO promoveu uma visitação ao Parque Estadual Pedra Branca, núcleo Camorim, um dos últimos redutos florestais dentro da Guanabara. A visita percorreu a trilha do açúde chegando ao topo a 435 m. de altura, onde se encontra a represa que abastece a água de parte da baixada de Jacarepaguá. A construção iniciada em em 1908 demonstrava, já naquela época, o empenho de alguns conservacionistas em preservar as nascentes de água do município. Em vão, desde então, muito pouco foi feito nsse sentido e a água consumida no Rio tende a vir cada vez de mais longe. Na visita foi possível observar a transformação da paisagem da floresta secundária, à medida que íamos subindo percebe-se sua recomposição de modo mais cosnistente, tornando-se mais espessa. A área do Pedra Branca, cuja transformação em parque data e 1974, sofreu no decorrer da história com diversos ciclos de apropriação de seus recursos naturais. Pensando desde a época colonial, com o engenho do Camorim da família de Gonçalo de Sá, ainda no final do século XVI, cuja mata de encosta servia à extração da madeira necessária, principalmente, às atividades de transporte da cana por carros de boi. Fora do Parque, a capela de São Gonçalo do Amarante pertencente ao antigo engenho, de 1625, restaurada, é um bom início da visita. Num segundo momento, já sob controle dos frades beneditinos, a área passa a ter ação das culturas de subsistência de escravos e libertos, no que com o tempo foi assumindo um caráter de quilombo disperso durante o XIX e começo do XX. Bananeiras e outra plantas exóticas atestam a presença modificadora do homem non meio. No século XX a pressão sobre a mata foi principalmente feita pelos carvoeiros que produziam carvão à lenha, base do abastecimento dos fogões das casas cariocas da priemira metade do XX, quando ainda não havia a proliferação dos fogões a gás.

Os vestígios deixados pelo homem na floresta são visíveis durante a caminhada, ainda mais se o passeio for acompanhado da excelente leitura do livro As Marcas do Homem na Floresta, organizado por  Rogério Ribeiro de Oliveira, disponível em pdf: http://www.editora.vrc.puc-rio.br/docs/ebook_marcas_homem_na_floresta.pdf

 

Mais informações sobre o Pedra Branca encontram-se no guia de parques: http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/document/zwew/mdi2/~edisp/inea0026328.pdf

E nas páginas do inea e da associação de amigos: http://www.parquepedrabranca.com/p/nucleo-camorim.html

Quem ainda não conhece, precisa de conhecer.

Boia visita

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Sustentabilidade: a escolha libertária VI (fim)

Concluimos com a lista a seguir, a analise dos problemas trazidos ao meio ambiente pela economia capitalista contemporanea e as acoes que podemos fazer para mudar o sistema (a verdadeira sustentabilidade). Uma pequena receita do que voce pode fazer ja.

Compre menos e nao compre descartaveis

Nao compre em grandes redes de hipermercados

Compre no pequeno comercio local

Ande a pe, de bicicleta, de transporte coletivo

Conheca o fornecedor dos produtos alimenticios

Assim que for possivel mude para uma cidade menor e se fixe nela

Procure lazer na natureza e no convivio com as pessoas, poupe seu dinheiro

Poupando mais pode-se trabalhar menos

Trabalhando menos temos mais tempo para levar uma vida sustentavel

Fuja dos espacos privados ocupe os espacos publicos

Nao caia no conto da tecnologia use seus equipamentos ate o limite

Nao reclame dos outros e nao diga que nao tem jeito. Sua acao e importante.

Informe-se, propague estas ideias, desperte e liberte quem esta viciado na teia do consumo

Recursos

Apesar do termo, a palavra “recursos” indica uma visão do meio ambiente voltada para sua transformação ou utilização, desde que observada do ponto de vista utilitário para a espécie humana: é possível um uso dos recursos que não comprometa nem degrade o meio ambiente. O modelo atual os usa enquanto têm viabilidade econômica e, portanto, muito além do limite de uso que permitiria manter as potencialidades desses recursos. Isso é favorecido pela falta de controle das comunidades locais sobre seus próprios recursos e da gestão empresarial deles. A gestão dos recursos no mundo atual é delicada. Eles estão em contínua redução, em estado de alteração, insuficientes para garantir o consumo e a sobrevivência de uma população mundial em contínuo crescimento. Colocar os recursos existentes em relação direta com as comunidades locais, desenvolvendo uma gestão coletiva e definindo o consumo em função de sua disponibilidade, mostra-se, não somente um modo de manter a diversidade cultural e ambiental como permite também seu uso de modo sustentável.

Reutilização

Para permitir a manutenção da cota de mercado inútil e super-dimensionada em relação às necessidades este modelo sustentou, através da comunicação de marketing, técnica e científica, a vantagem do novo sobre o usado. Objetos e materiais usados assumiram um valor menor, de reuso; são rapidamente considerados obsoletos e tornam-se resíduos. Essa é uma incrível perda de riqueza e energia e a criação de um problema, aquele do descarte. Da mobília doméstica ao vestuário, passando por automóveis e apetrechos, os objetos respondem a uma imaginação abstrata estimulada pelo mercado. Reusar, recuperar quer dizer adaptar o novo projeto ao existente, quer dizer condicionar o futuro ao presente.

Resíduos

A quantidade de resíduos a serem descartados deveria ser mínima. Os objetos deveriam ser usados, recuperados, reusados até serem reciclados. Sus quantidade deveria ser reduzida às reais necessidades e somente uma pequena parte deveria tornar-se resíduo e dos resíduos somente uma pequena parte seria descartada definitivamente.

Sustentabilidade

As alterações no meio ambiente começaram a ser percebidas de modo alargado desde o começo dos anos setenta, as políticas internacionais, comunitárias e frequentemente as nacionais indicaram as prioridades para sua solução desde a passagem dos oitenta para os noventa, o termo sustentabilidade aparece constantemente na mídia, mas as condições ambientais pioraram exponencialmente. As condições ambientais e sociais do planeta mostram que o modelo atualmente praticado não tem a capacidade de resolver os problemas encontrados. As soluções sustentáveis são aquelas que conservam e recuperam o meio ambiente, reduzindo os desperdícios e o consumo dos recursos naturais, reduzindo os descartes de resíduos. Isso é sustentabilidade.

Supermercados-hipermercados-shoppings

Instrumento para a venda de coisas inúteis a baixo preço. Em alguns casos os produtos são assim descartáveis que eles deveriam pagar para os clientes o custo do despejo do resíduo. A concentração das vendas está conectada à concentração da distribuição e da produção. São instrumentos para a concentração de riquezas e aumento do poder no embate com a comunidade onde eles impõem suas atividades. Isso desestrutura o tecido social tornando-o dependente dos macro-investimentos das corporações. A verdadeira economia não é comprar tantos produtos descartáveis, mas comprar menos, comprar de quem a gente já conhece, de quem tem capacidade para produzir aquela mercadoria, de quem trabalha nas proximidades.

O Capitalismo mata!!!

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Salvemos Itaguare para os pescadores

Itaguare, uma das mais belas areas de Bertioga pode virar mais um condominio privado para usufruto somente aqueles que detestam pessoas e natureza. Para proteger Itaguare e outras areas de Bertioga existe o projeto da criacao do Parque Ecologico de Bertioga Itaguare-Guaratuba. Seria muito bom, nao fosse a errada ideia conservacionista de que pescadores e catadores de mangue destroem o ambiente. Fabricio Gandini vem combatendo essa ideia, para ele os pescadores atraves do manejo sustentavel dos recursos ajudaram a preservar o ambiente do ataque dos tubaroes travestidos de foquinhas verdes. O compa  Fabricio chama todos na mobilizacao em defesa da vida, dos pescadores, de Itaguare, do planeta.
Voce tambem  faz parte disso!!
Leiam abaixo….vamos la pra Bertioga juntos…assim nos todos agimos, que tal ?

As diferentes pessoas e organizações que colocarem suas idéias no nosso Blog (link a seguir) terá esse registro em um painel:

http://itaguare.shutterfly.com/

Vários painéis formarão um túnel a ser instalado dia 06 e 07 de outubro em Bertioga.

Audiencia Publica na Prefeitura Municipal, Rua Luiz Pereira de Campos, 901, dia 7 de outubro as 18 horas.

Precisamos de vocês cumpadi… vamos para BERTIOGA

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Bando de burocratas sentados nos gabinetes.

A sequencia de slides apresentada no link a seguir sao fotografias tiradas de barco por um percurso  que passa por dentro dos mangues e canais do estuario de Santos na area do municipio de Cubatao. O contraste entre a beleza da natureza ,sua flora e fauna ,e a tristeza da poluicao das aguas pelo lixo domestico e pelos dejetos industriais. Convidamos todos os burocratas a sairem de seus gabinetes onde tomam sentados suas aguas de coco e falam besteiras, a se dedicarem a FAZER UMA POLITICA AMBIENTAL QUE ACABE COM A IDEIA DE QUE A INDUSTRIA TRAZ PROGRESSO. INDUSTRIA NOS LEGA SOMENTE POLUICAO E MISERIA!!!

Ouça a versão eletrônica do Pelego Verde:

http://www.4shared.com/audio/2ThyGZtY/EsquadraoDoPretoVelho-PelegoVe.html

Mais sobre o Esquadrao do Preto Velho –

http://www.myspace.com/esquadraodopretovelho

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Maus tratos de animais em zoológico de Cubatão

Maus tratos no Parque Cotia-Pará

Sou professora do ensino secundário em Portugal e acabo de regressar do Brasil, país que muito amo, após um período de férias, na região de São Paulo e Santos. Através de informações do Santos e Região Convention & Visitors Bureau fui visitar o Parque Ecológico Cotia-Pará, em Cubatão, e em particular o zoológico. Agora, já regressada a Portugal, aquelas imagens perseguem-me. Fiquei muito incomodada, com pena daqueles pobres animais. É escandaloso o que lá se passa. O zoológico do Parque é um lugar onde nunca levaria os meus alunos, pelo contrário, os levaria lá para lhes mostrar como não devíamos tratar os animais. Vi, e senti, animais debilitados, em habitats degradantes, mal cuidados, sem qualquer relação com as suas condições naturais. Fiquei, também, abismada quando soube que o local era visitado por alunos das escolas da região, acompanhados pelos seus professores. Resolvi, assim, protestar contra esta situação, acreditando que chegará a bom porto esta denúncia. Os animais agradecem e as crianças também!

Maria Celeste Rodrigues Oliveira, Lisboa, Portugal

(publicado orginalmente em A Tribuna, de Santos, em 22/08/2010)

O IBAMA sabe disto? O que o IBAMA pretende fazer?

Incomode o IBAMA:

IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) – Escritorio Regional em Santos:

Ingred Maria Furlan Oberg
Chefe do Escritório Regional de Santos

Av. Cel Joaquim Montenegro, Nº 297 Canal 06, Aparecida
11035-001 Santos – SP
Tel: (13) 3227-5775 e 3227-5776
Fax:(13) 3227-4649

e-mail: ingrid.oberg@ibama.gov.br ou ingfurlan@gmail.com

Superintendencia do IBAMA em Sao Paulo: http://www.ibama.gov.br/sp/

Analice de Novais Pereira
Superindentende do Ibama em São Paulo

Alameda Tietê, nº 637 Jardim Cerqueira César
01417-020  São Paulo – SP
Tel: (11) 3066-2633
Fax: (11) 3066-2675
e-mail: analice.pereira@ibama.gov.br

Pagina do IBAMA em Brasilia: http://www.ibama.gov.br/

O jornalista Moesio Reboucas esteve no Parque Cotia-Para:

Segundo a Secretaria do Meio Ambiente de Cubatão, existe um “mini-sítio” no Parque Ecológico Cotia-Pará. Mas, quando vamos lá não é bem isso que encontramos. Nas imagens em anexo eu mostro isso. As primeiras fotos são do local onde sobrevivia um cavalo e uma vaca (morreu no começo deste ano), e ao lado algumas cabras. Isto era o “mini-sítio”!

Como podemos ver o local é pequeno, improvisado e, incrível, todo a superfície do recinto do cavalo e da vaca concretado! Estes animais sobreviveram ali por anos, nas piores condições. Por diversas vezes “quebrei o pau” com o Secretário do Meio Ambiente da época (gestão Clermont), que foi o mentor deste absurdo. Até os 15 pavões azuis que viviam soltos no parque este secretário, um ex-militar, confinou num espaço reduzido, sem verde, ao lado do “mini-sítio”.

As outras imagens mostram o novo espaço do cavalo (o aspecto físico dele não é dos melhores, mas já foi muito pior) e das cabras, o atual “mini-sítio”. Aliás, este local se chama Centro de Equoterapia de Cubatão, mas nunca funcionou, é outro “mar de lamas” da municipalidade, os animais estão ali porque o lugar estava sem uso, desde 2008, quando foi “inaugurado” pelo Prefeito de Cubatão Clermont Castor, o Secretário do Meio Ambiente, coronel Eduardo Silveira Bello e o Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e a Presidente da APAE.

Aqui tenho que abrir um parêntesis, pois, no começo do governo da prefeita Marcia Rosa, eu cruzei por acaso, no Parque Ecológico do Perequê, o novo Secretário do Meio Ambiente da cidade, então “expliquei” para ele e outras pessoas que o acompanhavam, inclusive o senhor Rolando Roebellen, que aquele “mini-sítio” era um tremendo absurdo e que no parque existia um espaço sem uso onde aqueles animais poderiam ser “soltos”. E não é que este secretário, Daniel Ravanelli Losada, “soltou” os bichos em poucos dias? Mas este secretário não ficou nem cinco meses no cargo, foi substituído, por outros motivos.

Agradecemos ao companheiro residente em Cubatao pela reportagem e exig:imos que

O IBAMA INVESTIGUE AS DENUNCIAS E TOME AS PROVIDENCIAIS NECESSARIAS!!!!

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